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Programação Reativa: Saiba tudo sobre o tema!

Em 2014, alguns programadores decidiram criar o Manifesto Reativo após perceber alguns temas recorrentes no desenvolvimento de aplicativos. Nele discute-se os elementos fundamentais da programação adaptativa com os principais objetivos de promover a agilidade, remover obstáculos em cada etapa do processo usando sincronização e oferecer aos usuários uma experiência única. É durante esse momento que nasce a programação reativa.

Organizações em todo o mundo estão usando programação reativa (também conhecida como Reactive Programming) com mais frequência para criar aplicativos que estão prontamente disponíveis e têm baixa latência. Por isso, se você quiser saber mais detalhes sobre a programação reativa, é só continuar lendo este artigo.

O que é programação reativa?

Em 2014, mais especificamente no dia 16 de setembro, foi lançado o Manifesto Reativo, que descreve os princípios fundamentais da programação proativa. Um curso sobre o tema foi lançado pelo Coursera em novembro de 2014, e o tema já foi abordado em uma conferência chamada React 2014, que aconteceu em San Francisco, Califórnia.

A maioria das pessoas que estão inseridas no mundo da TI sabe que a linguagem Java é diretiva e orientada a objetos. Sua versão 8 e a adição do lambda express e streams, entre outros recursos, trouxe características de programação reativa funcional, ampliando o leque de possibilidades de programação.

Por isso, podemos dizer de forma geral que o reactive programming funciona como o ato de escalonar utilizando fluxos de dados assimétricos, ou seja, fluxos de dados que não são realizados simultaneamente ou na mesma velocidade de desenvolvimento de outro sistema.

Por exemplo, na abordagem tradicional de desenvolvimento da Web, várias tarefas são criadas e comunicadas em períodos de tempo predeterminados. Caso ocorra uma demanda maior ou um erro, as respostas são dadas sem escalonamento. Eles aderem a regras claras dessa maneira.

Mesmo que esse paradigma ainda esteja em uso hoje, sua lógica não está mais alinhada com o mundo em que vivemos, onde a transformação digital obriga os processos a estarem ativos o tempo todo.

 

Quais são os pilares da programação reativa?

Como vimos anteriormente, o Manifesto Reativo foi que deu origem a programação reativa, e segundo ele é possível identificar quatro pilares que devem nortear o desenvolvimento dessa programação. Veja mais sobre cada um a seguir.

Responsividade

Esse tipo de programação costuma ser muito responsivo, fornecendo feedback rápido aos usuários sobre o desempenho de suas ações. Isso pode ser visto de forma mais prática nos sites de e-commerce. Assim que o cliente clica em “finalizar” as compras, o programa deve encaminhar o usuário logo para a próxima página, ou então, enviar alguma resposta caso haja uma demora.

Um sistema deve fornecer interações ricas em tempo real com os usuários para ser responsivo, definindo um limite de tolerância que garanta um alto nível de serviço. Esse comportamento simplifica o tratamento de erros ao mesmo tempo em que transmite confiança ao usuário final. Fazendo com que o relacionamento com o cliente possa ser estabelecido de forma mais consolidada.

Elasticidade   

Quando um sistema permanece responsivo apesar das variações significativas, diz-se que ele é elástico. Isso porque, assim, o sistema responderá a cargas pesadas aumentando ou diminuindo os recursos alocados para suportar esses mesmos pontos de acesso.  Se um aplicativo aumenta a quantidade de recursos utilizados em situações de carga, mas não consegue restaurar as configurações originais quando essas ondas passam, ele não pode ser considerado eficaz. Por isso, ele pode fazer uso de múltiplos núcleos e servidores.

Resiliência

Em casos de programações reativas elas devem ser capazes de responder a erros de software, hardware e conectividade, bem como ser capazes de "lidar" com o componente que apresenta o comportamento impróprio.  O objetivo principal aqui é que ela seja capaz de reagir e recuperar as falhas de conectividade, software e hardware.

Existem algumas estratégias que podem ser usadas para resolver isso, como mecanismos de replicação (onde um aplicativo tem um backup funcional caso a cópia primária funcione mal), mecanismos de contenção (onde um aplicativo é capaz de "segurar" os requisitos concluídos para que elas são processadas ​​novamente após uma falha) e mecanismos de isolamento.

Message Driven (Guiado por mensagem)

A base da programação reativa é que ela funciona como uma arquitetura baseada em mensagens. Um sistema orientado a eventos responde a eventos em vez de construir aplicativos a partir de vários encadeamentos sincronizados.

Esses sistemas são compostos de gerenciadores de eventos orientados a eventos que não estão bloqueando. Isso significa que, em uma aplicação reativada, ao invés de ter chamadas explícitas entre componentes (um controller e um repositório, por exemplo), você realmente tem mensagens trocadas de forma assíncrona entre esses dois componentes.

Essas mensagens normalmente são transmitidas entre os componentes por meio de um canal transparente, como um barramento de eventos, e acabam formando os fluxos de dados mencionados no início deste artigo.

Qual a diferença da programação clássica?

Todo o sistema se perderia no estilo tradicional se houvesse algum problema de comunicação ou processos "atropelados". Ou então, todo o trabalho precisaria ser revisto.

O mesmo processo pode ser realizado na programação recursiva, mas com muito mais inteligência e autonomia, permitindo que tudo seja conectado em paralelo ao invés de aderir a uma ordem linear e cronológica como na programação tradicional.

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