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Programação orientada a objetos: conheça os principais pilares!

Conheça os 4 principais pilares da programação orientada a objetos (POO) de uma forma fácil lendo o artigo! Clique aqui e confira!

O mercado de desenvolvimento de software evolui com constância e hoje presenciamos diversas linguagens de programação. Nessa realidade, é possível incorporar diferentes paradigmas e métodos nos códigos de programação. A programação orientada a objetos é um dos paradigmas mais difundidos atualmente devido a sua segurança, reutilização de código e capacidade de representação do sistema parecido com o que vemos no mundo real.

Essas características são de suma importância para o desenvolvimento das aplicações modernas.

A programação orientada a objetos conta com 4 principais pilares que caracterizam esse paradigma.

Continue a leitura e veja quais são eles!

O que é programação orientada a objetos?

tela de computador com muitos códigos neon

A programação orientada a objetos ou POO é um dos paradigmas mais utilizados no mercado e a maioria das linguagens utilizadas pela indústria em geral possui uma forte base de POO.

Basicamente, a POO é embasada em objetos e métodos que direcionam todo o código.

Então, os objetos podem conter dados na forma de campos, também denominados como atributos e códigos.

Já o que se sabe de procedimentos na programação estruturada, na POO se chamam: métodos.

Na programação estruturada, os procedimentos se aplicam globalmente.

Contudo, no caso da orientada a objetos, atributos e métodos são aplicados aos dados de cada objeto. 

Dessa forma, mesmo que os procedimentos sejam iguais, o direcionamento do escopo é diferente. 

Os 4 pilares da Programação Orientada a Objetos

Vejamos agora quais são os 4 principais pilares da programação orientada a objetos:  

Abstração

A POO lida com a representação de um objeto real.

Por isso, temos que imaginar o que esse objeto irá realizar dentro de nosso sistema. 

Na abstração, três pontos que devem ser levados em consideração:

  1.  É preciso dar uma identidade ao objeto que você irá criar. Essa identificação deve ser única dentro do sistema para que não haja conflito. 
  2. O objeto tem características e elas são nomeadas como propriedades. As propriedades de um objeto “Carro” pode ser “modelo”, “cor”, “ano”.
  3. Por último, é preciso definir as ações que o objeto irá executar. Essas ações são denominadas como métodos que podem ser variáveis. Por exemplo, o objeto carro pode ter a ação “Ligar()”.

Encapsulamento

O encapsulamento é a técnica de segurança aplicada na POO para esconder as propriedades do objeto.

Esse recurso é como se fosse uma espécie de caixa preta, que mantém as propriedades privadas, ligadas a métodos especiais chamados getters e setters.

Os métodos especiais evitam o acesso direto à propriedade do objeto, o que gera uma maior segurança à aplicação.

Para ilustrar, vamos pensar no acionamento de um microondas.

Quando você aperta no painel para ligar o aparelho, você não sabe como ocorre o acionamento internamente, somente sabe que o microondas está sendo acionado.

Então, podemos dizer que os métodos que ligam o microondas estão encapsulados.

Herança

tela de computador com códigos

Uma das grandes vantagens do POO é justamente a capacidade de utilizar os códigos e isso ocorre graças a um pilar conhecido como herança.

A herança permite uma maior otimização da produção da aplicação em tempo e linhas de código.

Assim como uma família, na programação orientada a objeto, os objetos podem herdar características de todos os objetos acima dele, ou seja, seus “ancestrais”.

Vale salientar que a herança pode variar de linguagem para linguagem.

Nessa realidade, linguagem como o C + + conta com a chamada herança múltipla.

Nesse paradigma, um mesmo objeto pode herdar características de vários “ancestrais” ao mesmo tempo.

Ou seja, cada objeto pode ter vários pais.

Como existiam diversos problemas nesse modelo de herança múltipla, as linguagens mais modernas não utilizam essa prática.

A saída é utilizar outras artimanhas para criar um modelo que se pareça com a herança múltipla.

No C#, por exemplo, trazem um objeto base para todos os demais. 

Dessa forma, a classe object oferece características para todos os objetos em C# criados ou não pelo usuário.

Polimorfismo

Por último e não menos importante, o polimorfismo é o quarto pilar da POO.

Assim como na natureza em que os animais alteram a sua forma conforme a necessidade, no POO, também temos a característica de polimorfismo.

Como vimos anteriormente, os objetos filhos herdam as características e ações de seus ancestrais.

Contudo, existem alguns casos em que é necessário que as ações para um mesmo método sofram alterações.

Dessa forma, podemos dizer que o polimorfismo é a capacidade de alteração do funcionamento interno de um método herdado.

Para exemplificar, vamos pensar no objeto genérico “Eletrônico”. Esse objeto possui um método “Ligar()”. 

Sabemos que os objetos “Notebook” e “Celular” não ligam da mesma forma. 

Então, precisamos reescrever para esses objetos filhos o método “Ligar()”.

Viu? A programação orientada a objetos é bastante interessante e é por isso que esse paradigma é amplamente utilizado na indústria.

Compreender os quatro pilares desse paradigma é fundamental para entendermos como eles são implementados no mercado!

Você gostou desse artigo? Tem muito mais sobre programação aqui no blog!

Fique à vontade para explorar e expandir seu conhecimento sobre esse mundo incrível de desenvolvimento de softwares.



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