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Amazon usará novo foguete para lançamento de satélites em 2023

Na quarta-feira, a Amazon anunciou que usaria dois protótipos Boeing-Lockheed da United Launch Alliance como parte de sua primeira série de satélites espaciais.

Desde 2018, a ABL Space Systems pretendia lançar dois satélites em nome da Amazon. 

No entanto, eles tiveram atrasos no desenvolvimento de seus foguetes que retardaram a data de lançamento em vários anos. 

Como resultado, a empresa decidiu usar o novo foguete Vulcan criado pela ULA como carga secundária. 

O Vulcan será o primeiro foguete orbital de um novo fabricante competindo com os projetos da SpaceX de Elon Musk. 

O lançamento está programado para o primeiro trimestre de 2023.

Acompanhe a leitura deste artigo e fique por dentro desta grande novidade! 

O Projeto Kuiper

A missão do Projeto Kuiper é fornecer internet de baixo custo e alta velocidade para comunidades que não têm acesso a ela. 

Isso ajudará muitas pessoas em todo o mundo que são mal atendidas ou desconectadas. Mais de 50 milhões de pessoas não terão acesso à Internet de banda larga básica atualmente, e isso mudará graças ao Projeto Kuiper.

A Kuiper ajuda a conectar os clientes à Internet por meio de sua estação terrestre, ao mesmo tempo em que fornece backhaul – ou comunicações entre o lado da rede e a Internet – o que beneficia os clientes e outros motivos.

A Amazon planeja lançar 3.236 protótipos de satélite como parte dessa rede.

Em setembro de 2018, a Starlink já fornecia serviço de internet para milhares de clientes em dezenas de países. O plano de US$ 10 bilhões da empresa é investir mais dinheiro no projeto e acompanhar a crescente rede Starlink da SpaceX.

A Amazon adquiriu 38 foguetes ULA Vulcan para ajudar a implantar sua grande matriz de satélites. Essa mudança para um teste de parceiro será seguida por um número maior de lançamentos futuros do ULA Vulcan.

Segundo a empresa de Jeff Bezos, o lançamento dos dois protótipos testará como os satélites funcionam juntos em rede em um cenário real. 

As descobertas da missão espacial financiarão a conclusão do projeto, que deve custar US$ 10 bilhões (53 bilhões de reais).

Não está claro quando os primeiros satélites operacionais reais serão lançados, mas os compromissos com os reguladores dos EUA esperam que metade da constelação seja implantada até 2026.

 

 

 

Como funciona a internet por satélite?

A internet via satélite é o tipo mais utilizado por pessoas que moram em áreas distantes dos grandes centros urbanos e não possuem uma variedade de opções de internet por um simples motivo. 

Para utilizá-lo, não é preciso instalar grandes estruturas como cabos ou torres no solo: basta que o usuário tenha uma antena em casa ou nas proximidades, equipada com unidades transmissoras e receptoras, que se comunicarão com os satélites no espaço.

Resumindo, esse tipo de conexão utiliza ondas de rádio, que se comunicam com satélites em órbita terrestre.

Os dados são enviados e devolvidos por uma rede de comunicações que começa com um dispositivo conectado à Internet, como o telefone celular, e viaja por modems e antenas até chegar aos satélites no espaço. 

Em seguida, eles retornam à estação terrestre e seguem novamente o trajeto até que os dados sejam transmitidos ao usuário.

Ação dos satélites da Amazon

De acordo com dados fornecidos à União Internacional de Telecomunicações, ou ITU, o plano inicial é colocar 3.236 satélites em órbita terrestre baixa. 

Estes seriam capazes de cobrir até 95% das regiões habitadas do planeta. Conforme estimativa fornecida pela Amazon, até 10.000 satélites podem ser colocados em órbita.

Desse total, 1.296 satélites estarão localizados em elevações de 610, 630 e 590 quilômetros.

A latência esperada do Project Kuiper é de 25 milissegundos ou menos. 

No entanto, a empresa não fornece dados sobre as velocidades de download ou upload de sua banda larga via satélite. 

Em vez disso, a Amazon apenas afirmou que seus serviços não terão latência maior do que isso.

O desenvolvimento e os testes do projeto estão em andamento e nenhuma estimativa concreta pode ser feita sobre quando os satélites estarão operacionais ou quais regiões serão atendidas na primeira fase. Isso ocorre porque o projeto pretende ser um mistério, sendo difícil coletar informações sobre isso por causa disso.

Para receber a aprovação da Comissão Federal de Comunicação (FCC), qualquer novo serviço precisa ser incorporado ao órgão regulador de telecomunicações do governo dos EUA.

Isso garante que novos serviços não interrompam as redes estabelecidas. 

Obter a aprovação da FCC é uma etapa necessária para qualquer nova iniciativa de serviço.

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