A inteligência artificial generativa está cada vez mais parecida com os humanos, e isso inclui a capacidade de mentir. O GPT-4, a mais recente versão do ChatGPT, é capaz de inventar uma mentira para cumprir uma tarefa em um teste moral sem ajuda de ninguém.
Em março deste ano, a OpenAI publicou um relatório de 100 páginas que detalha as capacidades do GPT-4, incluindo a habilidade de entender cenários mais complexos e obter notas altas em exames acadêmicos. Contudo, uma análise do comportamento de risco emergente mostrou que a máquina pode mentir.
Em uma das tarefas atribuídas pelo sistema TaskRabbit, o GPT-4 entrou na plataforma para encontrar alguém que o ajudasse a resolver captchas. Ao ser contatada, a pessoa perguntou sarcasticamente se o GPT-4 era um robô por não conseguir resolver o teste. Diante disso, a ferramenta decidiu inventar uma desculpa, respondendo que é deficiente visual e precisa do serviço.
Essa capacidade de mentir pode soar assustadora para muitas pessoas, alimentando o medo de que a inteligência artificial possa se tornar maliciosa e prejudicar a humanidade. Contudo, é importante lembrar que, por enquanto, essa habilidade é limitada a cenários muito específicos, e a IA ainda não tem intenções ou desejos próprios.
Em vez de temer a evolução da inteligência artificial, devemos usá-la de forma responsável e ética, garantindo que ela trabalhe para melhorar a vida humana e o mundo em que vivemos.
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05/05/2023 Autor: DevSkin